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Bombeiros Voluntários de Vidago comemoram 47º aniversário
A cerimónia de celebração dos 47 anos de vida da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Vidago iniciou-se logo pela manhã com a alvorada seguida do hastear das bandeiras. Depois disso, foi tempo de lembrar e homenagear os antigos sócios e soldados da paz já falecidos. A meio da manhã realizou-se a missa solene na Igreja Românica de Vidago que contou com a presença de vários populares que se juntaram assim às festividades da corporação dos bombeiros.
Fundada a 15 de setembro de 1967, há quase meio século que os soldados da paz desta corporação desenvolvem o seu trabalho com esforço e dedicação, sempre no sentido de ajudar aqueles que mais precisam. São os primeiros a dar a cara e os últimos a virar as costas, sempre disponíveis na ajuda ao próximo. É assim desde finais da década de 60 e é assim que pretendem continuar, apesar das dificuldades financeiras que cada vez mais afectam estes homens que lutam pelos outros sem nada pedir em troca.
Há 37 anos à frente da direcção da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Vidago, Francisco Oliveira, mostrou-se bastante satisfeito pelo assinalar de mais um aniversário da instituição que dirige com orgulho.
“É quase uma vida!”, começou por dizer o dirigente. “Este ano terminamos um ciclo. Vai haver eleições e não é intenção dos actuais órgãos sociais apresentarem candidatura, apenas o farão se não aparecer ninguém” para ocupar o lugar.
Francisco Oliveira justificou a sua intenção em deixar a direcção com o facto de sentir “um ligeiro cansaço”. “Entendo que os bombeiros precisem de sangue novo, de pessoas jovens, para dar outra dinâmica” à instituição.
O presidente dos Bombeiros Voluntários de Vidago referiu, ainda, as dificuldades com que os bombeiros vivem diariamente. “As taxas que os bombeiros pagam referentes à água e à luz”, a contribuição para o audiovisual e o pagamento da taxa sobre os resíduos sólidos foram alguns dos problemas apontados. “Haja vontade política porque em pleno século XXI não faz sentido que os bombeiros, que prestam um serviço público aos cidadãos, continuem a ser pedintes”, frisou.
No 47º aniversário dos Bombeiros Voluntários de Vidago ainda houve tempo para a imposição de divisas ao bombeiro de 1ª classe, José Teixeira, e foi ainda atribuído o Crachá de Ouro da Liga dos Bombeiros Portugueses ao 2º comandante Manuel César, como forma de agradecimento e incentivo pelo bom trabalho desempenhado por estes bombeiros ao longo destes 47 anos.
No final, a viatura de transporte de doentes foi o centro das atenções. O padre da freguesia procedeu à bênção da nova viatura e logo de seguida, e como manda a tradição, a nova ambulância foi baptizada pelos seus padrinhos, Rafael Pereira e Joana Teixeira.
Natural de Vidago, mas a viver nos Estados Unidos, Rafael Pereira referiu ser uma honra apadrinhar a viatura. “Os bombeiros estão sempre a precisar de novos instrumentos para defenderem as populações e lutarem contra os fogos”, explicou.
Por seu lado, Francisco Oliveira fez questão de elogiar a acção humanitária e tão nobre deste jovem casal que se deslocou propositadamente dos Estados Unidos para assistir à cerimónia de aniversário e apadrinhar a ambulância.
“São jovens como estes que nos vão dando ânimo e vontade para continuar porque não faz sentido nós termos que adquirir as viaturas à nossa custa, substituindo assim o Estado nesta função que lhe compete”, concluiu.
De referir que a cerimónia foi acompanhada pelo presidente da Câmara de Chaves, pelo comandante dos Bombeiros Voluntários de Paredes, em representação da Liga dos Bombeiros Portugueses, pelo comandante distrital da Autoridade Nacional de Protecção Civil, pelo representante da Federação de Bombeiros do Distrito de Vila Real, pelos comandantes e dirigentes dos Bombeiros Flavienses e de Salvação Pública de Chaves e dos Bombeiros Voluntários de Boticas e por diversos membros das Juntas de Freguesia do concelho flaviense.
http://diarioatual.com/?p=190658
Fundada a 15 de setembro de 1967, há quase meio século que os soldados da paz desta corporação desenvolvem o seu trabalho com esforço e dedicação, sempre no sentido de ajudar aqueles que mais precisam. São os primeiros a dar a cara e os últimos a virar as costas, sempre disponíveis na ajuda ao próximo. É assim desde finais da década de 60 e é assim que pretendem continuar, apesar das dificuldades financeiras que cada vez mais afectam estes homens que lutam pelos outros sem nada pedir em troca.
Há 37 anos à frente da direcção da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Vidago, Francisco Oliveira, mostrou-se bastante satisfeito pelo assinalar de mais um aniversário da instituição que dirige com orgulho.
“É quase uma vida!”, começou por dizer o dirigente. “Este ano terminamos um ciclo. Vai haver eleições e não é intenção dos actuais órgãos sociais apresentarem candidatura, apenas o farão se não aparecer ninguém” para ocupar o lugar.
Francisco Oliveira justificou a sua intenção em deixar a direcção com o facto de sentir “um ligeiro cansaço”. “Entendo que os bombeiros precisem de sangue novo, de pessoas jovens, para dar outra dinâmica” à instituição.
O presidente dos Bombeiros Voluntários de Vidago referiu, ainda, as dificuldades com que os bombeiros vivem diariamente. “As taxas que os bombeiros pagam referentes à água e à luz”, a contribuição para o audiovisual e o pagamento da taxa sobre os resíduos sólidos foram alguns dos problemas apontados. “Haja vontade política porque em pleno século XXI não faz sentido que os bombeiros, que prestam um serviço público aos cidadãos, continuem a ser pedintes”, frisou.
No 47º aniversário dos Bombeiros Voluntários de Vidago ainda houve tempo para a imposição de divisas ao bombeiro de 1ª classe, José Teixeira, e foi ainda atribuído o Crachá de Ouro da Liga dos Bombeiros Portugueses ao 2º comandante Manuel César, como forma de agradecimento e incentivo pelo bom trabalho desempenhado por estes bombeiros ao longo destes 47 anos.
No final, a viatura de transporte de doentes foi o centro das atenções. O padre da freguesia procedeu à bênção da nova viatura e logo de seguida, e como manda a tradição, a nova ambulância foi baptizada pelos seus padrinhos, Rafael Pereira e Joana Teixeira.
Natural de Vidago, mas a viver nos Estados Unidos, Rafael Pereira referiu ser uma honra apadrinhar a viatura. “Os bombeiros estão sempre a precisar de novos instrumentos para defenderem as populações e lutarem contra os fogos”, explicou.
Por seu lado, Francisco Oliveira fez questão de elogiar a acção humanitária e tão nobre deste jovem casal que se deslocou propositadamente dos Estados Unidos para assistir à cerimónia de aniversário e apadrinhar a ambulância.
“São jovens como estes que nos vão dando ânimo e vontade para continuar porque não faz sentido nós termos que adquirir as viaturas à nossa custa, substituindo assim o Estado nesta função que lhe compete”, concluiu.
De referir que a cerimónia foi acompanhada pelo presidente da Câmara de Chaves, pelo comandante dos Bombeiros Voluntários de Paredes, em representação da Liga dos Bombeiros Portugueses, pelo comandante distrital da Autoridade Nacional de Protecção Civil, pelo representante da Federação de Bombeiros do Distrito de Vila Real, pelos comandantes e dirigentes dos Bombeiros Flavienses e de Salvação Pública de Chaves e dos Bombeiros Voluntários de Boticas e por diversos membros das Juntas de Freguesia do concelho flaviense.
http://diarioatual.com/?p=190658
